O texto a seguir está mesclado com alguns trechos já postados no site Brasil Escola. Você poderá ler o texto completo de Jussara de Barros da equipe Brasil Escola no seguinte endereço http://educador.brasilescola.com/orientacoes/bom-professor.htm.
Em
seu texto Jussara de Barros, que é graduada em pedagogia, diz que o
conhecimento não é mais tido como algo pronto e acabado, dentro de um
determinado conteúdo, nem tampouco imposto pelo professor e tendo que ser
engolido pelos alunos. Pelo contrário, conhecimento hoje é a troca de
informações, pois, no âmbito escolar, aprender é compartilhar os saberes que
cada sujeito carrega consigo, das experiências anteriormente vividas. Seguindo
essa ideia temos que concordar que, não somente o professor ensina, como o
mesmo é feito pelos alunos. Consequentemente, todos também aprendem. A primeira
prática em sala seria aprender como melhor ensinar seus alunos a partir dos seus
saberes individuais.
A
família deve fazer parte dessa relação que o bom professor tem com seus alunos.
Segundo Barros. O bom professor deve incentivar uma relação aberta entre escola
e família, pois a criança e o adolescente precisam desse contato para se
sentirem valorizados, além de perceberem que o processo educativo não é feito
de qualquer jeito, mas com contribuições dos dois lados. É bem verdade que
alguns pais pensem que a educação de seus filhos deva se feita exclusivamente
pela escola, ficando os mesmos responsáveis pela cobrança caso algo dê erado.
Com o trabalho mútuo o desenvolvimento do aluno será bem maior, partindo do
princípio que a escola será realmente a extensão do seu lar.
Nas
práticas de sala de aula, o bom professor deve estimular os alunos a
exercitarem a cidadania, levando-os a agir de forma correta, pensando nas
consequências de seus atos, sendo responsáveis com a vida no planeta, com a
preservação do meio ambiente, com a educação e o respeito na vida cotidiana,
valorizando a pluralidade cultural, tendo controle sobre sua liberdade, Jussara
de Barros adiciona que o bom professor é aquele que não se preocupa em ser mero
expositor de conteúdo, mas que promove a circulação do conhecimento, que aguça
a curiosidade, que proporciona a reflexão, abrindo espaço para o diálogo
saudável, para a troca de informações, propondo que cada sujeito envolvido no
processo deixe sua opinião – as informações que já tem sobre algum assunto. E
deve permitir que o lúdico faça parte das atividades rotineiras da sala de
aula, pois aprende-se muito mais através da brincadeira, da diversão e do
prazer. A obrigação de ir a escola já é uma tarefa não muito bem vista por
parte dos alunos. Temos que tornar essa obrigação chata em obrigação
desafiante, prazerosa e estimulante. Fazer com que cative e sinta-se o prazer
de aprender.
A
educação e formação geralmente são direcionadas para o lado profissional. Mas
não podemos esquecer que elas são formadoras da sociedade e do lado humanista
de cada ser. Não programamos robôs em sala de aula, ensinamos gente com nós
mesmos.
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